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Luís Vaz de Camões, eterno poeta que encarna a nacionalidade portuguesa na obra e na personagem. Em 2024, esta figura que se tornou muito maior do que o homem foi celebra 500 anos e a data redonda pede que haja celebração: do homem, da obra e do que a política criou em cima destes.

Muito se escreve sobre esta efeméride, a maior parte com a sua posição partidária associada, mas há também lugar à celebração do homem per si e daquilo que viveu, além do que escreveu.

Foi com Camões que inaugurámos a Vírgula d’Interrogação como editora. Há dois anos, quando arriscava muito num negócio estranho, movida pela vontade de ignorar normas, resgatar sonetos deste poeta maior para a nossa estreia foi o que me fez mais sentido.

Poucos são os versos que sei de cor, mas muitos deles foram escritos por Camões. E sei-os porque os adoro desde que os repetia entre dores de alma adolescentes, escrevendo com as letras do poeta os pesares do meu ânimo, sentimentos que nem sabia expressar.

Enquanto compunha o nosso primeiro livro de Poesia Gráfica, “Camões”, reencontrei muita dessa emoção intensa, livre dos pesos da vida prática, numa altura em que me enchia de certezas e idealismos, paixão e combatividade. Encontro muito da Diana que fui em Camões, encontrei muito da Diana que sou no que os dez ilustradores que compõem a obra acrescentaram com a sua interpretação gráfica.

E assim conseguimos aquilo a que nos propusemos, acrescentar às palavras de 1550 a interpretação de 2022, encurtando o tempo que, para o sentir, não tem sentido.

 

Com os 500 anos, queremos voltar a colocar em foco essa nossa primeira obra: “Camões”, o primeiro volume de Poesia Gráfica pela Vírgula d’Interrogação. A nossa homenagem a um homem que tanto sentiu, e à coragem que lhe permitiu partilhar esse sentimento.

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